Síntese Biográfica


Síntese Biográfica do Autor.

 (Rufino Almeida) Raimundo Rufino da Silva Almeida, nasceu dia 25 de julho de 1936, às Margens do Rio Aicaraú, Município de Barcarena. Filho de Damásio Ventura de Almeida e Raimunda Silva Almeida. Casado com Cléa Soares Almeida tem as filhas, Helbe Almeida e Helen Almeida, além de Alda Almeida e Elma Almeida, do primeiro casamento. 

Aos três anos caiu de um trapiche no Rio Aicaraú e foi salvo por um primo que o resgatou semidesfalecido. Aos quatro, começou a aprender a nadar com uma boia de aningueira feita pelo seu pai. Um dia, sozinho, a boia se desmanchou na correnteza e mais uma vez, escapou da morte se agarrando à rama de uma árvore. Autodidata, seu primeiro interesse pela poesia se deu através da literatura de Cordel.  Aos 19 anos foi para o Rio de Janeiro onde residiu de 1955 a 1985. Leu o primeiro livro (Dom Casmurro, Machado de Assis), por volta dos 30 anos, embora já cultivasse o hábito de ler jornais. Seus autores preferidos são entre outros, Arthur Schopenhauer, Albino Forjaz de Sampaio, Augusto dos Anjos, Charles Pierre Baudelaire, Fernando Sabino, Alonso Rocha e Antônio Juraci Siqueira. Inicialmente tentou seguir a linha poética de J.G. de Araújo Jorge, mas logo mudou totalmente de rumo.
               
O Escritor: 
Seus primeiros trabalhos foram publicados nas Coletâneas Anuário de Poetas do Brasil e Escritores do Brasil, organizado pelo saudoso Poeta/Trovador Aparício Fernandes, na década de 80. 

Em 1984 escreveu o Romance Quatro Caminhos. Entregou os originais à Hossana Editora, na Ilha do governador. Pediu ao editor que criasse uma capa e fizesse a revisão. Viajou de férias para Belém, seguindo para o interior de Barcarena. Quando regressou o livro estava editado com o título No Poço D’alma, uma capa horrível, sem revisão e, como se não bastasse, grafado revisão: - o autor. Entretanto, muitos dos que leram o livro, se emocionaram e teceram elogios. Mas Rufino só se convenceu de que sua obra era boa, quando recebeu o depoimento do Jornalista e Escritor José Louzeiro, então Presidente do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro. Em 2009 o livro foi reeditado com o título original pela Editora Paka-Tatu, mantendo a apresentação de Aparício Fernandes, acrescido do prefácio, pelo Educador Meirevaldo Paiva e a orelha, pelo Educador popular Luciney Vieira

Em 1986 editou A Menina que Soltava Passarinhos, (Infantil) que chegou à 3º edição em 2012, pela Editora SANTmel, Belém, PA; Poesia Nua e Crua, Editora Paka-Tatu, Belém, PA, 2005; Quaterno, um livro de Crônicas, Contos, Cartas e Discursos, Editora Paka-Tatu, Belém, PA, 2007; Poemas Nus, um opúsculo com 18 poemas editado em 2010, foi ampliado para um livro com 42 poemas, Editora SANTmel, Belém, PA, 2011; O Sapinho Guloso (Infantil) que ganhou Menção Honrosa no Concurso Rafael Costa, da Academia Paraense de Letras em 2007, está no prelo da Paka-Tatu; SINCRÔNICAS, uma coletânea de 54 textos distribuídos entre Crônicas, Contos, Cartas e Discursos, sairá pela Editora SANTmel, Belém, PA, para o lançamento na Feira PAN Amazônica do Livro em setembro de 2012.

O Triatleta
A prática desportiva começou aos 20 anos quando aprendeu a técnica da natação. Treinou um curto período de seis meses em São Januário, na Piscina do Vasco da Gama. Ao descobrir que já havia passado da idade para iniciar a natação visando algum título pelo menos nacional, ficou frustrado, mas continuou treinado e competindo preferencialmente em travessias. Em 2007, foi campeão nos 200 metros de Peito e 200 metros Borboleta, no Campeonato Brasileiro de Brasília. Começou a Correr aos 40 anos e aos 41 marcou o tempo de 36 minutos em uma prova de 10 mil metros. Aprendeu a andar de bicicleta aos 57 anos para fazer Triathlon. Não acredita no velho jargão de que “papagaio velho não aprende a falar.” Estreou no Short Triathlon da UNAMA, sendo campeão na faixa etária de 46 anos em diante e continuou vencendo a referida prova durante os 11 anos em que foi realizada. Em 2004 foi campeão do Norte/Nordeste de Triathlon, em Belém; foi 2º lugar no Circuito Nacional SESC de Triathlon em 2007 em Salvador, BA e repetiu a mesma façanha em Belém no mesmo circuito, contra adversário até 10 anos mais jovens. 

Na década de 70 treinou Artes Marciais (Karatê), inspirado no Poeta Augusto dos Anjos, que advertia: o homem que vive entre feras, sente a inevitável necessidade de também ser fera. Á partir daí se preparava social e espiritualmente para lidar com os civilizados e fisicamente para lidar com os brutos, que só entendem a linguagem da força. Com a idade, aprendeu que a vida é a arte de “engolir sapos.” Quanto maior for a capacidade de digerir sapos, mais longe se pode chegar.

Foi idealizador e um dos fundadores da Associação Paraense Máster de Natação, (APAMN); participou das articulações e fundação da Associação Paraense de Escritores, (APE) cujo primeiro presidente foi Rui Barata; foi idealizador e fundador do Centro Comunitário do Arapari, município Barcarena. Como Diretor de relações Públicas e Esportes, promoveram com a Diretoria do Centro, a Corrida do Arapari com a participação de crianças a partir de sete anos. Participavam grandes atletas da capital e interior. A diretoria do Centro criou um projeto para a construção de uma Quadra Poliesportiva, entregou a planta ao então Prefeito Laurival Cunha, que prometeu, não cumpriu e até hoje, nenhum dos sucessores nada fez pelo esporte escolar, contrariando a Lei nº 5692 de 1981 e do Decreto-Lei nº 69450 de 1/11/1971 que instituiu a obrigatoriedade da prática desportiva nas escolas de todo o Território Nacional. A Escola municipal não tem local para os alunos praticarem Educação Física.

Para justificar a necessidade urgente do poder público municipal encampar o projeto, Rufino Almeida enfatizava que, sendo o esporte um braço da educação, o governo não pode ficar indiferente. Por falta de opção para os jovens praticarem esportes, quando encerra o expediente escolar, a maioria dos alunos se dirige aos bares para jogar sinuca, fumar, beber cachaça ou cerveja. Dessa forma, aumentou o consumo e o tráfico de droga na localidade. Essa foi uma luta que Rufino Almeida acha que perdeu. Depois de sua saída de lá, acabou a Corrida e, segundo moradores local, morreu a esperança da comunidade ter um lugar digno para prática de esportes.

O Fotógrafo
A fotografia entrou na sua vida ou vice-versa, na década de 80, pela necessidade de complementar o salário. Com uma Olímpus Trip fotografava os colegas em festas ou no trabalho e vendia pela metade do valor de mercado. Só veio a se profissionalizar na década de 90. Prefere fotografar gente, de preferência em ação nas quadras, pistas, Piscinas e palcos.

Livros Publicados:

1) Quatro Caminhos (Romance)
2) A menina que Soltava Passarinhos (Infantil)
3) Poesia Nua e Crua 
4) Quaterno, Crônicas, contos, Cartas e Discursos
5) Poemas Nus 
6) SinCrônica, Crônicas, Contos, Cartas e Discursos  
7) O Sapinho Guloso (Infanto Juvenil)

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