Esporte

 MINHA TRAJETÓRIA ESPORTIVA
Embora eu tenha dado minhas primeiras braçadas aquáticas por volta dos cinco anos no Rio Aicaraú, Município de Barcarena, Pará, só aprendia a técnica aos 20 anos no Rio de Janeiro. Fiquei meio frustrado quando descobri que já era considerado velho para a natação, visto que, os campeões da época giravam em torno de 17 anos. Mesmo assim, continuei treinando e participando de competições, preferencialmente travessias. Leme forte Copacabana, Flamengo Urca, Baia de Sepetiba e na década de 70, Baia do Guajará, da Ilha das Onças a Belém. Na categoria Máster disputei vários Campeonatos Brasileiros, Norte e Nordeste, um Sul Americano e um mundial. O melhor destaque foi no Campeonato Brasileiro de 2007 em Brasília, onde fui campeão nas provas de 200 metros peito e 200 metros borboleta. Aguardem a conclusão...           ........................................................................................................

FUTEBOL: -  COMO TORCEDOR DO CLUBE DO REMO 
                     
                       CLUBE DO REMO 2 CAMETÁ 2      
                
Sou Remista Assumido e como nadador Máster, me orgulho de defender a  Natação Azulina aqui e fora do Estado. Pois, a Natação Azulina tem se destacado com campeões no Brasil e no mundo.
               Na final do Campeonato Paraense de Futebol da Terceira Divisão no Estádio Mangueirão, embora sabendo do potencial do Cametá, a torcida Remista acreditava na vitória do Leão Azul. Como barcarenense, aprendi a respeitar a seriedade do caboclo interiorano. Caso o Remo vencesse, como era esperado, o título da crônica que eu iria escrever seria “Dupla Satisfação.” Uma Pelo título do Remo e outra pelo crescimento do futebol interiorano através do Cametá.
               O futebol paraense só será grande quando os clubes do interior forem respeitados, como acontece em São Paulo. Chega dessa eterna cultura de RE X PA sem empolgação, sem títulos, onde cada vez ficam mais distantes pela profundeza do poço que Remo e Paysandu mergulham a cada partida.
                Cheguei a me articular com o Astrô, Editor do Jornal Resenha, Baixo Tocantins, para ir fazer umas fotos do clássico, mas acabei resolvendo passar a tarde do Dia das Mães ao lado da minha. Entretanto, se eu estivesse ido, teria tirado a camisa e participado da comemoração do primeiro título do Cametá, sem deixar de ser Remista, é claro.
                A torcida Azulina espera que a diretoria do Clube do Remo não queira demitir o técnico pela perda do título, mas sim, que lhes dê liberdade para nomear os jogadores que devem ser punidos por entregarem o jogo de bandeja.
               As rivais torcidas do Remo e Paysandu que geram as maiores rendas no Norte e Nordeste do Brasil, agora tem motivo de sobra para firmar um pacto de união no sentido de mobilizar todos os amantes do futebol contra os falsos dirigentes mercadores de técnicos e jogadores pernas de Paus, em detrimento de grandes valores pratas da casa que se perdem nos interiores do nosso estado.
                O esporte é um braço da educação que, além da inclusão social gera emprego e renda. Portanto, não podemos deixar que esses benefícios sejam partilhados apenas entre os monopolistas do futebol paraense.  Que tal, uma passeata pacífica de protesto pelas ruas de Belém para mostrarmos que as torcidas unidas, jamais serão vencidas?
               A derrota do Remo e do Paysandu para o futebol do interior, ao contrário de ser uma vergonha é, acima de tudo, uma prova de renovação e inversão de valores, assim como uma ótima lição para a cartolagem de plantão.
 Belém, PA, maio de 2012

(DO LIVRO SINCRÔNICAS, EDITORA SANTmel, BELÉM, PA, 20120)
         
                           

Nenhum comentário:

Postar um comentário